A que chamamos república
Onde ao governo não falta treino
Para acabar com a função pública!
E como isso não basta
Fazem real comédia
onde os maduros da casta
arrasam a classe média....
Alto e pára o baile, acabou-se o meu escrito
Agarro num soneto do Correa Henriques e já está...está tudo dito!!!
Não lamentes, Alcino, o teu estado,
Corno tem sido muita gente boa;
Cornissimos fidalgos tem Lisboa,
Milhões de vezes córnos tem reinado.
Sicheu foi corno, e corno de um soldado:
Marco Antonio por corno perdeu a c′roa;
Amphitrião com toda a sua proa
Na Fabula não passa por honrado;
Um rei Fernando foi cabrão famoso
(Segundo a antiga letra da gazeta)
E entre mil cornos expirou vaidoso;
Tudo no mundo é sujeito á greta:
Não fiques mais, Alcino, duvidoso
Que isto de ser corno é tudo peta.
Também eu estou cansada desta pantomina sem fim!
ResponderEliminarBeijinhos Marianos, "Maria"! :)
Já somos dois (mas há mais)...
ResponderEliminarBeijinhos Mariados, Maria Tu*** ;)
OH Maria eu estou sempre contigo,mesmo quando não estou!
ResponderEliminarVolto já ok?
Tão verdadeiro...
ResponderEliminarCansada, furiosa e até envergonhada!!
ResponderEliminarbeijinhos
Olá...
ResponderEliminarTu estás cansado e eu tou cansada,também.Farta da perseguição à função pública.Farta do abismo a que é votada a idade média.Farta de tanto baile.
não conhecia o Henriques...
Lamentar quase que não vale a pena.
Detesto gente fidalga,embora digam que também sou.
Cornos e soldados é que não.Dispenso!!!
Honrada!Fábulas,,,gosto e prefiro animais.
Cabrões conheço muitos.
Queres que fique ou queres que vá?
S* tão verdadeiro...que se tona tenebroso!
ResponderEliminarSão, agora até já pensam em decretar a morte do constitucional...ah, vil tristeza!
ResponderEliminarTil...fica!
ResponderEliminarNada se pode comparar contigo:
"Nada se Pode Comparar Contigo"
O ledo passarinho, que gorjeia
D'alma exprimindo a cândida ternura;
O rio transparente, que murmura,
E por entre pedrinhas serpenteia;
O Sol, que o céu diáfano passeia,
A Lua, que lhe deve a formosura,
O sorriso da Aurora, alegre e pura,
A rosa, que entre os Zéfiros ondeia;
A serena, amorosa Primavera,
O doce autor das glórias que consigo,
A Deusa das paixões e de Citera;
Quanto digo, meu bem, quanto não digo,
Tudo em tua presença degenera.
Nada se pode comparar contigo.
Bocage, in 'Sonetos'
ResponderEliminarOlá, "...Simplesmente Maria"
Autor sem papas na língua e o "Alcino" segue o mesmo caminho. Uma dupla de respeito!
Abraço
Olinda
Obrigada.Como sou obediente,fico...Gosto do Bocage e de pessoas determinadas,assim como tu!
ResponderEliminarbeijinho*