Nasci…
No tempo me cultivei.
No meio de tanta mistura
Com sabores que só eu sei.
No complexo da cultura
Entre cursos e percursos
Em Mulher me transformei!
Ouvi muita teoria,
Dei a mão à palmatória,
Das línguas à Filosofia
Da Matemática à História.
Nos regentes, Mestres vi!
De Profes guardo a memória!
Mas também eu conheci
Fraquinhos da cachimónia.
De boa aluna a retida,
Por vários tipos de faltas,
Do saber ou de ir às aulas.
Sempre fui “a divertida”.
Foi intenso o prazer,
Saboreei o futuro,
Do sabor desta cultura,
Nunca crescida no escuro.
Semeada no estudar,
E muito eu produzia
No esforço de decorar
No jeito de copiar!
Ai os sabores que eu guardo
Com carinho e com amor!
Atraiçoa-me a idade,
Por isso eu já esqueci
O sabor de algum estupor!
Hoje…Tudo é diferente!
Na riqueza de Bolonha
Proliferam uns sabores
Que ao povo metem vergonha…
E sem tempo p’ra cultura
Colhe-se licenciatura…
Não é preciso semear
Basta a semente creditar…
Por isso vou rejeitar
Esta lusa..
Acre…
e triste…
(in)Cultura!
Um percurso de muitos saberes e sabores, tal como deve ser a vida vivida...
ResponderEliminarArreceemo-nos daqueles que pretendem chegar a altos resultados saltando etapas, caso da má interpretação de Bolonha e outras que tais.
Bj
Olinda
Má interpretação de Bolonha que se torna algumas vezes, uma vergonha.
ResponderEliminarEu também rejeito!
Bjs