quinta-feira, 17 de maio de 2012

O pangaio


À minha voltam existem,
Num ambiente selvagem
Umas aves que persistem
No adulterar duma imagem!
Nada tenho contra o Gaio
Nem o acho ofensivo
Durmo de dia e à noite saio
Sabe bem e aí convivo!
Incomoda-me é o pangaio!
Com seu ar de passarão
No seu paleio não caio
Ele quer é distracção.
Se está branco ele quer preto
Se está escuro quer claro,
O contrário é o seu concreto
Sobrevive do disparo!
Vocifera disparates
Injecta-se com arrebites
Obnubila compartes
Com ardilosos palpites.
Não há selva que resista
A um pangaio tão falante
No meu caminho prossiga
Bem longe desse intrigante!
Vaderetro Belzebu
P´ro reino dos passarolhos
De asneiras, vives tu!
Mas p’ra mim…
 És um abre olhos…

2 comentários:

  1. Obrigaste-me a ir ver o significado do verbo "obnubilar"...
    (hehehe)

    Continuando as rimas...
    Vaderetro, dizes bem,
    Pangaios e mandriões
    Pois olham-nos com desdém
    Quando não temos cifrões.


    Gostam imenso de farra
    Mas nada de trabalhar
    Eu gosto é de homens com garra
    E coração grande p'ra amar.



    Beijos no teu coração :)

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  2. Falsidade? É de fugir-lhe!

    Beijos, Maria fujona! :)

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...Simplesmente Maria.