quinta-feira, 29 de julho de 2010

Quem não se sente…

Quem não se sente…não é filho de boa gente!
Diz o ditado que assim é e eu crente, acredito.
Já todas se aperceberam que as minhas tendências são um impedimento da relação com os outros. Contudo, o problema não reside na minha pessoa. Reside nelas, nos seus ciúmes e no seu sentido de posse.
“O meu homem” a frase mais balbuciada pelas minhas amigas.
Não esqueço aquilo que fui, possessiva, desconfiada, sempre a pensar na traição que o meu ex fazia a cada esquina, ou em cada conversa com as suas amigas. Não lhe dava uma nesga de terreno e mesmo assim eu não acreditava nele, porquê?
Porque, quando chegava a casa lhe procurava nos bolsos alguma conversa escrita que comprovasse a minha desconfiança. Tinha que o cheirar de alto a baixo para descobrir algum odor de perfume por ter estado com outra ou outras. O telemóvel passava-o a pente fino enquanto estava no duche para ver que contactos tinha. Nos últimos cinco anos o portátil era a meu ver a sua maior amante e eu ciumenta basculhava-lhe o que podia. Quando se atrasava cinco minutos pensava logo que era o tempo suficiente para uma rapidinha na empresa onde trabalhava, imaginava-o a trepar tudo e tudo e tudo!
Daí em diante para mim os homens passaram a ser todos iguais, conversa/sexo e sexo/tá a andar…
Até prova em contrário nunca mais quero nada, sou auto-suficiente, feliz ou talvez não!
Vá lá, digam-me para que quero eu um homem? Para me trair com outra? Para me “fazer” a cama e ficar com os meus bens?
Sinto-me…mal ou bem, que importa? Só sei que quero ir por aqui, até ao encontro final…e, como me sinto, só posso ser filha de boa gente, um casal hetero que me gerou, mas enfim são sortes…

1 comentário:

  1. Concordo!! Isto de amores, paixões e outros que tal só dão dores de cabeça e também têm tendência a me deixarem sentida... por isso enquanto sabes por onde queres ir, continua! Por enquanto, esse será o caminho certo!


    ***Bjo

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...Simplesmente Maria.